quarta-feira, 30 de outubro de 2013

POL032. Armadilha Fatal


(Coleção Pólvora, nº 32)
 
 
«Barry Larsen e a sua quadrilha. Toda a gente falava deles, embora ninguém os conhecesse. Barry tapava o rosto com uma máscara durante a execução dos seus assaltos e o nome que usava era provavelmente falso, o que constituía outra máscara para ocultar ao mundo a sua verdadeira identidade.
Havia quatro anos que vinha realizando-se uma série de roubos com a sua assinatura, efetuados sempre dentro de um perímetro bastante redduzido, que compreendia a povoação de Pinetown e arredores. As empresas prejudicadas tinham sido a Pinehill Railroad Company (Companhia dos Caminhos de Ferro de Pinehill) a Benton Transport Company e outras companhias igualmente oderosas, que concordarm em estabelecer uma grande recompensa em dinheiro destinada a quem lhes fornecesse uma pista capaz de levar à captura de Barry. Mas até ao presente tudo resultara inútil.
Certamente o ladrão não era bastante odiado por aqueles a quem os seus roubos não afetavam de maneira directa. Os seus assaltos realizavam-se sem violência; nunca derramara sangue inocente e utilizava a astúcia em lugar das armas.
Os habitantes de Pinetown sorriam ao ouvir o nome de Barry Larsen, e sentiam-se orgulhosos, em certa medida, da sua personagem pois em maior ou menor grau a consideravam sua». - escreve Rufus None.
É neste contexto que um médico já bastante idoso, mas extremamente perspicaz, vai oferecer os seus serviços a uma destas poderosas companhias com o objetivo de apoiar a captura de Larsen e obter a devida recompensa.
Ironia do destino, tendo descoberto a verdadeira identidade de Larsen, acabou por o ajudar a escapar à mão pesada da lei e a reorganizar a vida com uma sua sobrinha bastante formosa.
Esta novela de Rufus None é bastante agradável de ler, tem passagens bastante engraçadas, mas as motivações dos jovens assaltantes nunca foram bem definidas. Ao princípio pareciam querer enriquecer facilmente, mais tarde, apareceram a oferecer dinheiro roubado. Enfim, uma certa confusão.
 
Passagens selecionadas:
 
 

 
 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

POL031. Mãos ao ar, xerife


(Coleção Pólvora, nº 31)
 
Noel Logan era um humilde vaqueiro, muito jovem, que ousou olhar para a menina mais bela do povoado e convenceu-se que o seu sorriso era uma promessa da felicidade futura. Um dia, encheu-se de coragem e procurou-a para lhe propor casamento, tendo sofrido notável desilusão na presença do noivo da menina, filho de uma abastado rancheiro da região.
Ferido, mortificado, resolveu partir em busca da fortuna. Esta foi um pouco madrasta com ele e, quando estava no seu acampamento, com os seus parcos haveres, um grupo de quatro indivíduos assaltou-o, roubando-lhe tudo, inclusivamente água. Seguiu-os com a força dos danados e atravessou o deserto, tendo chegado faminto e desidratado à mesma povoação para que eles seguiram e onde se dedicavam ao crime organizado protegidos por um notável. Não o reconheceram, felizmente para ele.
No desenvolvimento da atividade criminosa do grupo, o xerife foi abatido e, como mais ninguém se oferecesse para o lugar, Noel foi nomeado xerife pelo notável.
Começa aqui a desenrolar-se a feliz história de Noel que, pouco depois, se encontrou com a bela filha do xerife assassinado e ambos começaram a colaborar para eliminar os bandidos. Imagina-se o final da história: o xerife impôs a lei e bela menina ficou com ele.