sábado, 7 de dezembro de 2013

POL049. Uma só carta

(Coleção Pólvora, nº 49)


Começa assim este livro de Richard Jacson: “Desde o primeiro momento em que se viram, mesmo antes de conhecerem os nomes um do outro, houve entre ambos uma nítida antipatia, uma repulsa tão violenta como irrefletida. Quando cada um deles soube alguma coisa da vida e das andanças do outro, viu que aquela hostilidade instintiva era justificada”.
“Poucos dias depois de pisar pela primeira vez as ruas de Rock Spring, Speedy Bob Cantrell não era mais, aos olhos de Lilian Webster, do que um assassino profissional, um pistoleiro a soldo de quem melhor lhe pagasse”.
“Bob não dizia o que pensava dela, porque um homem não deve dizer, em público, mal de uma mulher, mas a verdade é que recearia menos uma cobra cascavel do que as palavras de mel e os doces sorrisos da cançonetista do «Oasis Saloon»”.
“Aqueles que conheciam, por pouco que fosse, a histyória dos dois, afirmavam que ambos tinham razão. Lilian tinha passado os últimos seis ou sete anos a vaguear pelas cidades mineiras do Colorado e pelas povoações de vaqueiros do Wyoming, onde arruinara quantos tinham confiado nas suas promessas, e provocado três lutas sangrentas em que haviam perdido a vida criaturas que, provavelmente, valiam mais do que ela”.
“Por seu lado, Speedy, fazendo honra à sua alcunha, tinha atirado, em mais de uma vintena de ocasiões diferentes, com mais rapidez do que os seus adversários – e todos eles haviam sido enterrados sem demoras inúteis”.
Com este início, pensar-se-ia o pior dos “heróis” da nossa história. O certo é que, com o decorrer da descrição, a opinião acerca de ambos vai-se modificando. Lilian tinha muitos defeitos, enganara muito homem, mas por vezes tinha o sentido da honra. E Speedy revelou-se um verdadeiro apóstolo da verdade quando mostrou que havia um grupo de facínoras interessados em culpar os índios de ataques contra os operários da construção da linha de caminho-de-ferro, facínoras contratados por um financeiro que procurava apossar-se das ações da companhia.
E o final da novela mostra a aproximação entre aqueles dois que tanto se odiaram inicialmente.
Um livro interessante, mas contado de uma maneira um tanto aborrecida.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

POL048. Morreu um pistoleiro

(Coleção Pólvora, nº 48)


Este livro de O. C. Tavin não é muito interessante, adivinhando-se desde as primeiras palavras o evoluir da trama. Não deixa, no entanto, de ter passagens interessantes.
Joe Marble é um pistoleiro com notável capacidade para se excluir da responsabilidade de situações complicadas. Não é um pistoleiro no sentido mais nobre do Oeste. Geralmente, para não deixar rasto e para não permitir desfechos inesperados, usava as pistolas bem escondido e sem o adversário saber o que ia passar-se.  Diz o autor que Marble era “um perturbador da ordem pública, batoteiro, provocador de escândalos, apesar de não ser possível levá-lo a responder por isso, em virtude da sua astúcia de raposa sabida, a sua habilidade em apresentar alibis falsos e a sua inata facilidade de desaparecer quando as coisas começavam a correr-lhe mal”.
Na pequena e risonha povoação de Doggert Flat, uma povoação com casas de pedra e barro, entre os vales e riachos que iam desaguar no Rio Grande, totalmente dedicada à criação de gado, Joe Marble veio a conhecer Rosario, filha de um abastado ganadeiro a quem cortejou.  Quando tentou oficializar a situação com o aval do velho Callahan, este, que se tinha informado acerca das suas qualidades recusou que continuasse a acompanhar a filha.
A novela desenvolve-se com o assassínio do Pai de Rosario, obviamente às mãos de Joe Marble, assassínio esse encomendado por um outro granadeiro que se dedicava ao roubo de gado e invejava a sua situação, tendo contratado Marble para esse efeito.
O segredo do sucesso de Callahan tinha a ver com o facto de ter contratado um veterinário para acompanhar o seu gado. Este homem que também domava cavalos e sabia disparar acabou por encontrar em Rosario um estímulo à descoberta da verdade já que o xerife preso em preconceitos legais não conseguia atuar contra os assassinos que todos adivinhavam quem era.
E, no duelo final, morreu o pistoleiro…

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POL047. A morte fecha o caminho

(Coleção Pólvora, nº 47)

domingo, 1 de dezembro de 2013

POL046. Coração Valente


(Coleção Pólvora, nº 46)


Bill Kenton tinha dezassete anos e já estava farto do estado de Indiana onde nada se passava, onde a propriedade era diminuta e as pessoas não singravam, tendo um pai duro violento, brutal que em certas ocasiões exigia da mulher e dos filhos uma obediência cega. Farto, resolveu partir em busca de aventura que as novas terras para oeste e norte possibilitavam.
O encontro com Kit Hurricane Colton conduziu-o a Lewis Hulton que, sob o comando de Simon Legarde, preparava uma expedição para os terrenos dos Shoshones, uma tribo índia temida pela sua ferocidade. O objetivo era a caça de animais para obtenção de peles que eram valorizadas nos mercados do Este. Ora, os shoshones ocupavam uma região poucas vezes pisadas por brancos; eram magníficos caçadores e Legarde esperava voltar com um carregamento de peles capaz de o tornar definitivamente rico.
Para abalar a ferocidade dos índios, Légarde contava com Estrela Matutina, uma criança índia, filha do chefe Raio Vingador, que tinha fugido da tribo e a quem tinha encontrado em condições sub-humanas.
Bill conseguiu integrar-se na expedição, na qual se integravam negros e crioulos, que subiu o rio Missouri, posteriormente passou ao Marias. Um dos crioulos tentou violar a menina e Bill salvou-a da situação aflitiva passando a partir de então a desenhar-se entre os jovens uma cumplicidade comovedora. Estrela Matutina apelidou Bill de Coração Valente.
A expedição correu mal, acabando com a morte de Légard, mas Bill, Hurricane e Hulton salvaram-se e prosseguiram a sua vida de caçadores. Estrela Matutina fugiu e nunca mais a alcançaram.
Os anos decorreram e o acaso levou a que os três caçadores salvassem a vida de um «shoshone» que os pôs em contacto com a tribo. Bill reencontrou Estrela Matutina que se rendeu a Coração Valente e casou com ele. Mas o primeiro filho de ambos trouxe as sementes do ciúme e da desconfiança já que os seus olhos eram parecidos com os de Hurricane. Bill preparou uma cilada e convenceu-se que Hurricane cortejava Estrela Matutina. Disparou sobre ele e partiu pensando que o tinha matado. De novo perto de sua mãe veio a saber que os traços de que tanto desconfiara no filho também se encontravam na família.
Esta magnífica novela de Eduard Goodman, que daria excelente filme Western com a policromia de paisagens com florestas e animais e convivência com tribos índias, completa-se com o retorno de Bill para junto da esposa e do filho, no seio dos «shoshones». Ela recebeu-o cheia de felicidade e Bill mais contente ficou quando descobriu que o tiro que dera em Hurricane não tinha sido mortal.

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

POL032. Armadilha Fatal


(Coleção Pólvora, nº 32)
 
 
«Barry Larsen e a sua quadrilha. Toda a gente falava deles, embora ninguém os conhecesse. Barry tapava o rosto com uma máscara durante a execução dos seus assaltos e o nome que usava era provavelmente falso, o que constituía outra máscara para ocultar ao mundo a sua verdadeira identidade.
Havia quatro anos que vinha realizando-se uma série de roubos com a sua assinatura, efetuados sempre dentro de um perímetro bastante redduzido, que compreendia a povoação de Pinetown e arredores. As empresas prejudicadas tinham sido a Pinehill Railroad Company (Companhia dos Caminhos de Ferro de Pinehill) a Benton Transport Company e outras companhias igualmente oderosas, que concordarm em estabelecer uma grande recompensa em dinheiro destinada a quem lhes fornecesse uma pista capaz de levar à captura de Barry. Mas até ao presente tudo resultara inútil.
Certamente o ladrão não era bastante odiado por aqueles a quem os seus roubos não afetavam de maneira directa. Os seus assaltos realizavam-se sem violência; nunca derramara sangue inocente e utilizava a astúcia em lugar das armas.
Os habitantes de Pinetown sorriam ao ouvir o nome de Barry Larsen, e sentiam-se orgulhosos, em certa medida, da sua personagem pois em maior ou menor grau a consideravam sua». - escreve Rufus None.
É neste contexto que um médico já bastante idoso, mas extremamente perspicaz, vai oferecer os seus serviços a uma destas poderosas companhias com o objetivo de apoiar a captura de Larsen e obter a devida recompensa.
Ironia do destino, tendo descoberto a verdadeira identidade de Larsen, acabou por o ajudar a escapar à mão pesada da lei e a reorganizar a vida com uma sua sobrinha bastante formosa.
Esta novela de Rufus None é bastante agradável de ler, tem passagens bastante engraçadas, mas as motivações dos jovens assaltantes nunca foram bem definidas. Ao princípio pareciam querer enriquecer facilmente, mais tarde, apareceram a oferecer dinheiro roubado. Enfim, uma certa confusão.
 
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

POL031. Mãos ao ar, xerife


(Coleção Pólvora, nº 31)
 
Noel Logan era um humilde vaqueiro, muito jovem, que ousou olhar para a menina mais bela do povoado e convenceu-se que o seu sorriso era uma promessa da felicidade futura. Um dia, encheu-se de coragem e procurou-a para lhe propor casamento, tendo sofrido notável desilusão na presença do noivo da menina, filho de uma abastado rancheiro da região.
Ferido, mortificado, resolveu partir em busca da fortuna. Esta foi um pouco madrasta com ele e, quando estava no seu acampamento, com os seus parcos haveres, um grupo de quatro indivíduos assaltou-o, roubando-lhe tudo, inclusivamente água. Seguiu-os com a força dos danados e atravessou o deserto, tendo chegado faminto e desidratado à mesma povoação para que eles seguiram e onde se dedicavam ao crime organizado protegidos por um notável. Não o reconheceram, felizmente para ele.
No desenvolvimento da atividade criminosa do grupo, o xerife foi abatido e, como mais ninguém se oferecesse para o lugar, Noel foi nomeado xerife pelo notável.
Começa aqui a desenrolar-se a feliz história de Noel que, pouco depois, se encontrou com a bela filha do xerife assassinado e ambos começaram a colaborar para eliminar os bandidos. Imagina-se o final da história: o xerife impôs a lei e bela menina ficou com ele.
 

sábado, 28 de setembro de 2013

POL028. Fumo sem fogo


(Coleção Pólvora, nº 28)

POL027. Uma campa na colina


(Coleção Pólvora, nº 27)


«Hoje, o aglomerado citadino desenvolveu-se tanto que se apagaram naturalmente todos os vestígios desta história. Sobre a colina onde existia o antigo cemitério foram edificadas modernas e alegres vivendas e foi rasgada uma amola avenida.
Mas, sob o asfalto liso e brilhante, onde hoje deslizam sumptuosas viaturas, estava a sepultura.
E nessa sepultura estava o homem que expiou com uma morte cruel uma vida equívoca.
Uma campa na colina da terra vermelha…»
Esta entrada de Man Preyett reflete todo o ambiente que vamos encontrar numa novela algo depressiva, onde o amor está presente, mas sempre sujeito a ser subalternizado pelos diferentes atores. Harold não era uma boa rês, mas soube redimir-se dando a sua vida pela do filho que reencontrou ao fim de vinte anos de ausência.

Passagens selecionadas:


PAS143. Reencontro
PAS144. Lincoln
PAS146. A morte chegou com a tempestade
 
 

POL026. O novato


(Coleção Pólvora, nº 26)
«Eis a estranha história de um homem que tropeçou com o infortúnio, com a ingratidão e com o perigo; mas que a todos soube vencer à força da persistência e da abnegação.
A sua história teria talvez ficado perdida no nevoeiro do esquecimento se o acaso, aparecendo como personagem importantes, não mudasse de súbito o rumo da vida atormentada de Tony Moritz, convertendo-o em herói de lenda!
O amor interveio também na sua transformação e o destino talvez tivesse contribuído com a sua parte. Mas o autor não pretende fazer um estudo psicológico da idiossincrasia de Tony Mortiz mas apenas relatar as suas façanhas de um modo simples e claro».
As palavras anteriores foram escritas por F. Mediant no preâmbulo à obra que estamos a apresentar.  Trata-se de um autor praticamente desconhecido, não aparecido nas outras coleções de que temos falado. O livro não é melhor nem pior que muitos outros: lê-se, por vezes com algum enfado, outras com mais entusiasmo. O autor diz-nos que os factos lhe terão sido narrados pelo próprio, mas ao contrário do que pretende, nada têm de extraordinário: é uma história do Oeste, nada mais…

PAS141. A arte de domar um potro
PAS142. O «Ninho dos Abutres» 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

POL023. Não quero ser enforcado


(Coleção Pólvora, nº 23)


"Frank Mc Nally sentia medo! Um medo feroz! Estava a um passo da morte e sabia-o perfeitamente. Durante toda a noite, agachado ali entre as pedras, empunhando em constante vigília a sua «Winchester», aguardara o ataque dos seus inimigos.
Seus inimigos!... Quantos eram? Sem dúvida, muitos. Tantos que podiam cos^-lo com balas numa fração de segundo logo que o descobrissem os olhares dos abutres que o espreitavam. Abutres, precisamente."
 
Assim começa este título da coleção Pólvora. Frank não era um criminoso, nem sequer um ladrão ao contrário do que o malvado xerife, Joe Scarlett, fizera constar para se apoderar das suas terras que partilhava com a irmã em má hora casada com ele. Joe queria enforca-lo e, nos seus negócios sinistros, estava rodeado por indivíduos sem escrúpulos e rápidos no gatilho. Frank não queria ser presa fácil para eles. Por isso resistiu e tudo fez para provar a sua inocência.
A irmã de Frank, coitada, tinha de suportar a aspereza do marido que a julgava cúmplice do irmão em momento de fuga deste e ele, Frank pensava que ela estava feita com o marido para se apoderar do seu quinhão nas terras. A pobre foi maltratada por Scarlett e ouviu das boas do irmão.
Grande parte deste livro relata os passos de Frank para escapar aos que o queriam matar até que, o encontro providencial com Verónica, filha do juiz Vander tudo fez mudar...
Michel O' Clement é um autor completamente desconhecido no universo das novelas do Oeste, mas a avaliar pelo conteúdo desta poderia ter um grande sucesso.


Passagens selecionadas:

PAS139. Pesadelo
PAS140. Salva pela criada

POL022. O destino faz justiça


(Coleção Pólvora, nº 22)

POL021. Tu serás o próximo


(Coleção Pólvora, nº 21)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

POL017. Por caminhos opostos


(Coleção Pólvora, nº 17)


Três amigos, após múltiplas aventuras, separaram-se com a intenção de se reencontraram no mesmo local um ano depois.
No dia combinado todos se dirigiram para lá. Mas os caminhos distintos que seguiram impediram que o reencontro se realizasse. Um deles, convertido em assassino, foi morto em perseguição que ocorreu quando se dirigia para o reencontro. Um outro, ladrão de gado, caiu num ninho de cobras de onde não conseguiu sair. Finalmente, o melhor deles, encontrou uma jovem linda a quem livrou da morte e encontrou a felicidade. Foi este o único a chegar ao ponto de encontro. Passado algumas horas, consumido pela angústia de nada saber do que acontecera com os amigos, regressou aos braços da esposa amada.
O livro é o retrato das três situações, elaborado com a perícia de Fel Marty. Apesar de tudo, não consegue tirar a ideia de ser a soma de três histórias diferentes.
 
 

POL016. Combatentes de Norte


(Coleção Pólvora, nº 16)

domingo, 25 de agosto de 2013

POL015. A morte e tu!


(Coleção Pólvora, nº 15)
 
 
 
Alguém levou a Gary Jameson a notícia de que aquela que fora sua noiva precisava da sua ajuda. Apesar de terem cortado relacionamento por ela ter casado com outro homem, Gary partiu imediatamente para o rancho dela, disposto a defendê-la em tudo que fosse necessário.
Una, assim se chamava ela, após a morte do marido, tinha recebido várias propostas para venda do sancho, uma propriedade com pouco valor, e, após ter recusado todas, passou a receber ameaças. Mãe de uma criança de quatro anos, o pai cego, tinha por companhia a irmã mais velha, um irmão que se metia constantemente nos copos e dois vaqueiros que se contentavam com um magro salário.
A ação da novela faz com que Gary se venha a cruzar com a vilã da história, dona de uma propriedade extremamente rica, mas ambiciosa a qual procurava encontrar umas jóias que pensava terem sido guardadas no rancho de Una pelo falecido marido desta. A partir daqui, a novela desenrola-se sem grande interesse com tiroteio a torto e a direito.
Na companhia de Gary foram dois simpáticos mexicanos. Um deles acabou por morrer vitimado pelas balas dos acólitos da ricalhaça. O outro teve mais sorte e desposou a bela irmã de Una.

Passagens selecionadas:


PAS137. Recuperar o tempo perdido
PAS138. Investida de reses enlouquecidas
 

 

sábado, 24 de agosto de 2013

POL014. A invasão


(Coleção Pólvora, nº 14)
 
 
Um projeto de Lei, no Senado do Estado da Califórnia, concedeu a Milton Lovelace, rancheiro, o direito de construir uma grande represa, com o fim de acumular a água proveniente dos rios Fresno e São Joaquim. O destino da água seria regar uma grande extensão de terreno que se empregaria na cultura de arroz. Ninguém teria tido qualquer objeção a fazer a semelhante projeto… se, entre todos aqueles milhares de hectares que se pensava submergir debaixo de milhões de metros cúbicos de água, não se contassem as melhores pastagens do condado. O facto de os terrenos pertencerem a Lovelace não queria dizer nada. Os outros rancheiros levavam lá os seus rebanhos, pagando os direitos ao proprietário. Entretanto, nos últimos tempos alguns tinham manifestado alguma resistência para executar o pagamento o que irritou Lovelace o qual se decidiu por este golpe de teatro. Ciente que nenhum americano colaboraria na execução do projeto, resolveu contratar japoneses que viviam em guetos miseráveis de São Francisco por vezes sob a tutela de indivíduos muito perigosos.
Ao longo da novela Frank Mc Fair esclarece os interesses em jogo e cria uma trama em que o próprio Lovelace se torna vítima da teia que fez construir… O autor evidencia verdadeira maestria no tratamento do conto de terror.


Passagens selecionadas:


PAS135. Uma mulher na tempestade
PAS136. Uma sombra na noite
 
 
 

sábado, 20 de julho de 2013

POL005. Tabaco Vermelho

(Coleção Pólvora, nº 5)


A luta contra a escravatura nos Estados Unidos da América não se esgotou no conflito Norte-Sul. Mesmo antes deste, alguns tentavam pela força a libertação de escravos e conduzi-los para lugar seguro no Norte.
Este livro é uma ficção em que relata o aproveitamento oportunista desta situação sugerindo a possibilidade de alguns dos que libertavam escravos o faziam para seu benefício pessoal, neste caso, para uma nova escravização ao nível da produção de Tabaco Vermelho.
Scott é um destes oportunistas que, quando o negócio já lhe corria de feição, teve o azar de contactar para a causa alguém que via a libertação dos negros como um objetivo inalienável.
Trata-se de um livro muito interessante de Fel Marty completamente diferente da totalidade dos apresentados até agora neste espaço.
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sexta-feira, 19 de julho de 2013

POL004. Chuva de Chumbo


(Coleção Pólvora, nº 4)

POL003. Assassino de Aluguer




(Coleção Pólvora, nº 3)

No mesmo dia, chegaram três indivíduos estranhos à cidade de Tucson. Um deles era um ex-presidiário condenado pelo juiz Fawcett a alguns anos de prisão quando todos diziam que merecia a forca. Outro, um mestiço, Lone Francis carregado de ódio pelos outros humanos e disponível para alugar a arma ao melhor preço. Finalmente, um jovem, antes criado pelo juiz Fawcett, cujos pais tinham sido assassinados numa noite trágica, imputando a responsabilidade a índios, mas ciente de que um dos que tinham cometido tal acto era Sid Latahm, capataz do rancho Empire. As terras do pai deste jovem, Boston Carvett, acabaram por ser integradas naquela propriedade.


O juiz Fawcett conhecia alguns pormenores comprometedores da vida de Williard Usher, dono de um bar em Tucson, e este resolveu contratar um dos três chegados para o abater: Lois Francis. Ao mesmo tempo, Carvett desafiou Latahm e abateu-o.


Tucson não era uma cidade pacífica mas tinha um xerife activo e honesto que imediatamente sentiu necessidade de atuar. Tratava-se de descobrir qual dos três forasteiros tinha sido responsável pela morte do juiz e apurar as condições da morte de Latham.


Para complicar a questão, Edward Goodman, autor deste interessante livro, provocou um encontro entre Carvett e a filha do dono do «Empire» o que lhes fez despertar sentimentos antes nunca experimentados e a belíssima jovem deu grande ajuda no esclarecimento do problema de Carvett.



Leia Assassino de aluguer (Versão Integral)